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SAÚDE

Michelly Alencar assume presidência da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Cuiabá

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A vereadora Michelly Alencar (União Brasil), segunda vice-presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, foi eleita presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Cuiabá. Além disso, ocupará a vice-presidência da Comissão de Educação e atuará como suplente em outras comissões permanentes. A escolha ocorreu na quinta-feira (9), durante o Colégio de Líderes, ocasião em que foram definidas as composições das comissões permanentes do parlamento municipal.

As comissões permanentes têm papel fundamental na Câmara, sendo responsáveis por avaliar projetos de lei, emitir pareceres, fiscalizar políticas públicas e promover debates sobre temas importantes para a cidade. Como presidente da Comissão de Saúde, Michelly terá o desafio de analisar propostas relacionadas à saúde pública, fiscalizar o sistema de saúde e monitorar a aplicação de recursos no setor. Além disso, buscará propor melhorias por meio do diálogo com gestores, profissionais da área e a população, garantindo o cumprimento das leis e metas estabelecidas.

“Assumir a presidência da Comissão de Saúde é uma grande responsabilidade, pois a saúde é uma das áreas mais sensíveis e prioritárias para a população. Estou comprometida em continuar trabalhando para garantir mais eficiência e transparência na gestão pública, sempre cobrando melhorias que impactem diretamente o bem-estar das pessoas”, destacou a vereadora.

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Reeleita com mais de 4 mil votos, Michelly destacou-se já em seu primeiro mandato por uma atuação incisiva na área da saúde. Durante o período, realizou fiscalizações em unidades de saúde do município, audiências públicas, eventos voltados a saúde da mulher como o Mulheres em Ação, e ainda destinou mais de R$2 milhões para melhorias no setor. Suas ações também incluíram denúncias ao Ministério Público sobre problemas como falta de médicos, medicamentos e insumos, atrasos salariais e precariedade na infraestrutura. Essas ações contribuíram para a intervenção estadual no sistema de saúde de Cuiabá.

Entre as principais batalhas da vereadora está a luta pela UPA do Jardim Leblon. Michelly cobrou a retomada das obras em 2021, acompanhou as vistorias e presenciou a inauguração da unidade em 2023, resultado de sua fiscalização contínua, sob a gestão da equipe de intervenção estadual.

Michelly também atuará como suplente em importantes comissões, entre elas Constituição, Justiça e Redação; Defesa dos Direitos dos Animais; Esporte e Lazer; e Defesa do Consumidor e do Contribuinte.

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CIDADES

“Buscar tratamento em outros centros deixou de ser habitual e virou exceção”, afirma neurologista

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Cuiabá é uma cidade em pleno desenvolvimento e, ano após ano, passa por transformações significativas em diversas áreas. Na saúde, por exemplo, a capital de Mato Grosso alcançou um novo patamar. Se antes era preciso se deslocar para grandes centros urbanos brasileiro para ter acesso a tratamento especializado ou até mesmo um exame mais complexo, agora a realidade é outra.

No setor público ou no privado, o município é, hoje, capaz de suprir demandas dos mais variados campos da medicina. O número de hospitais, clínicas e profissionais especializados aumentou e, com isso, diminuiu-se a necessidade de buscar atendimento fora do domicílio. Segundo o Sindicato das Empresas de Saúde do Estado de Mato Grosso (Sindessmat), Cuiabá conta com cerca de 1.143 empresas de saúde.

A médica neurologista Larissa Kozow aponta que essa mudança não está ligada somente ao crescimento na quantidade de estabelecimento. Para ela, o investimento em tecnologia médica avançada e estruturação moderna desses locais é também um fator essencial. Larissa explica que o paciente atendido em Cuiabá possui, atualmente, acesso a equipamentos de última geração, que antes só eram encontrados em locais como São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia ou Brasília.

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“O crescimento econômico de Mato Grosso tem um papel importante, pois trouxe investimentos para a área da saúde. O próprio setor privado enxergou esse potencial e investiu em infraestrutura hospitalar, ampliando sua rede de atendimento em diversas áreas. Podemos dizer que buscar tratamento em outros centros deixou de ser algo habitual e virou uma exceção”, explica Larissa.

Os efeitos positivos para quem realiza tratamento em sua própria cidade podem ser vistos nos aspectos financeiro e emocional. O neurologista/epileptologista e neurofisiologista Bruno Gumiero destaca que pelo lado financeiro, os custos excessivos podem tornar esse processo inviável para muitas pessoas. Já do ponto de vista emocional, avalia que quando o paciente pode ser atendido perto de casa, cercado por familiares e amigos, há uma melhora na recuperação.

“Há casos em que o tratamento médico, por si só, já é um momento delicado. Então, a pessoa está mais fragilizada. Ter que passar por um determinado período longe de casa, sem o suporte familiar, com custos mais altos de deslocamento e estadia, pode afetar a reabilitação. O acesso ao tratamento humanizado na própria cidade, com apoio próximo de familiares, contribui muito para recuperação do paciente”, afirma o médico.

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Larissa e Gumiero atuam na Axons – Centro Especializado em Neurologia e Neurofisiologia de Mato Grosso. Para a médica, a nova realidade do setor médico de Cuiabá é algo a se comemorar. “Hoje, contamos com esses recursos aqui, inclusive com equipes multidisciplinares oferecendo suporte integral ao paciente sem que ele precise sair da cidade para isso. Claro que ainda há desafios, mas podemos celebrar os avanços conquistados”, finaliza.

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