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Unemat em Rondonópolis terá primeira pós-graduação

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Pela primeira vez desde sua implantação, a Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), campus de Rondonópolis, está com inscrições abertas para duas turmas de 40 vagas de pós-graduação – Especialização em Gestão e Planejamento Público, com ênfase em Desenvolvimento Regional e Desenvolvimento Urbano. O deputado Thiago Silva (MDB) viabilizou o investimento de R$ 2 milhões junto ao senador Jayme Campos (União) para atender a comunidade acadêmica com os cursos de pós-graduação e melhorias na biblioteca e laboratório do campus.

Os cursos de pós-graduação lato sensu MBA Gestão e Planejamento Público – Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Regional e Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Urbano têm por objetivo capacitar servidores públicos e sociedade em geral com novas competências e habilidades para articular, gerir e liderar ações e serviços governamentais de forma estratégica e inovadora, considerando os desafios e as perspectivas da administração pública estadual e municipal, para o aperfeiçoamento dos serviços prestados à sociedade, em suas respectivas áreas de atuação.

“Anunciar a primeira pós-graduação da Unemat em Rondonópolis, com duas especializações, é uma grande conquista que garantirá a qualificação da nossa gente. Mérito também dos nossos estudantes e da região sudeste de Mato Grosso. Nossa luta pela Unemat é antiga, começou ainda com a instalação da Universidade em nossa cidade, e agora o nosso objetivo é consolidá-la com um campus definitivo, forte e que atenda os anseios da comunidade”, ressalta o deputado Thiago Silva.

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As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até 27 de abril, no site do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA) da Unemat: https://sigaa.unemat.br/sigaa/public/processo_seletivo/lista.jsf

Com carga horária de 360 horas, a duração dos cursos será de 12 a 18 meses, com previsão de início em junho de 2025. A seleção dos estudantes será por currículo preenchido e anexado pelo candidato durante a inscrição. São ofertadas 80 vagas no formato MBA Lato Sensu, sendo 40 para Desenvolvimento Regional e 40 para Desenvolvimento Urbano.

Entre as disciplinas que serão ministradas por mestres e doutores, destacam-se Política e Planejamento do Desenvolvimento Regional, Instituições, Inovação e Desenvolvimento Regional, Métodos Aplicados à Análise Regional e Setorial, Metodologia Científica, Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Urbano, Políticas Públicas e Desenvolvimento Urbano, Planejamento e Governança de Cidades Inteligentes e Gestão do Espaço Urbano.

O corpo docente terá a participação dos professores doutores Carlos Eduardo de Freitas e Fábio Nobuo Nishimura, ambos da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), da mestra Keile Costa Pereira, da Secretaria de Planejamento e Gestão de Mato Grosso (Seplag), e dos professores doutores da Unemat Evaldo Ferreira; Feliciano Llanos Azuaga; Ademir Machado de Oliveira; Felipe Ferraz Vazquez; Julio Cezar de Lara e Lindomar Pegorini Daniel.

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Fonte: ALMT – MT

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STF valida alterações em lei que permite ao Legislativo dar nome às ferrovias estaduais

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), por meio de seus deputados e dos instrumentos normativos previstos na Constituição do Estado, divide com o Poder Executivo a competência para definição de nomes dos bens imóveis de sua propriedade. A decisão é do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em desdobramento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) proposta pelo Executivo em face dos artigos 1°, 3° e 4° da Lei Complementar Estadual n° 776/2023.

Essa norma altera a Lei Complementar n° 685/2021, que dispõe sobre o Sistema Ferroviário do Estado de Mato Grosso. A celeuma judicial foi criada a partir da concessão à Rumo Logística S/A para construção de 730 quilômetros da ferrovia, que se encontra em Rondonópolis, com destino à região Médio Norte do estado. A Rumo se antecipou e trocou o nome da ferrovia para Olacyr de Moraes, desconhecendo que ela já era conhecida como Senador Vicente Vuolo.

Vuolo foi um dos principais defensores do empreendimento, cabendo a ele as primeiras ações junto ao Governo de São Paulo no sentido de garantir a interligação com Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. No projeto que deu origem à Lei Complementar n° 776/2023, os deputados inseriram emenda para garantir que a denominação das ferrovias em Mato Grosso fosse realizada por meio de lei do Legislativo, trecho posteriormente vetado pelo Executivo. A derrubada do veto pelos parlamentares resultou na ADI.

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Para evitar supressão de instância, o Governo de Mato Grosso buscou o Órgão Especial do Tribunal de Justiça, no qual obteve êxito ao alegar prejuízos causados pela nova redação da norma. A Procuradoria-geral da ALMT recorreu ao STF e, por meio do Recurso Extraordinário com Agravo n° 1.540.211, assinado pelo procurador João Gabriel Pagot, a decisão foi reformada e validada a competência dos deputados para promoverem, de forma coabitada com o Governo do Estado, a competência para definir nomes das ferrovias.

Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes acolheu em parte o agravo da ALMT, declarando a constitucionalidade da alteração promovida pelos deputados estaduais, concedente interpretação conforme à Constituição Federal no sentido de que o dispositivo legal não excluiu a competência comum do Executivo para, mediante decreto, dispor sobre a denominação das ferrovias do Sistema Ferroviário do Estado, sendo reconhecida a existência de coabitação normativa entre o Poder Executivo (via decreto) e o Legislativo (via lei formal) para exercer a referida competência.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), comemorou a decisão como uma demonstração do que ele defende, enquanto chefe do Legislativo, que é o maior diálogo com o Executivo para evitar questões que gerem mais ações judiciais.

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“Não se entra no mérito do senador Vicente Vuolo e das décadas de luta pela ferrovia, como também não se pode diminuir a importância de um empresário da envergadura de Olacyr de Moraes, o primeiro a plantar soja em Mato Grosso e a transformar o Estado em celeiro da produção agropecuária. A decisão do ministro Alexandre de Moraes definiu que tanto o Executivo como o Legislativo têm competência para definir este tipo de questão, cada um com seus instrumentos legais”, disse Russi.

Para o parlamentar, mais importante do que o nome que terá são os efeitos que a ferrovia vai promover na vida da população, no cotidiano das cidades e no futuro de Mato Grosso e do Brasil, que poderão ampliar ainda mais seus índices de crescimento econômico e social.

Fonte: ALMT – MT

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