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Prefeita anuncia 3 novos secretários em VG; um é ex da gestão Emanuel

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A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), e vice-prefeito Tião da Zaeli (PL), anunciaram três novos secretários de Administração, Antônio Roberto Pôssas de Carvalho, Gestão Fazendária, Marcos José da Silva, e Educação com Cleiton Marino Santana.   Pôssas de Carvalho foi secretário de Fazenda da gestão Emanuel Pinheiro (MDB), criticado pelo Partido Liberal (PL) até hoje.

 

Já Marcos José da Silva fez acordo de não persecução penal (ANNP) com o Ministério Público (MPMT) para evitar ser processado, sob acusação de ter atuado como o líder do esquema de corrupção operado através da Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (Faesp), durante a Operação Convescote de 2017.

 

As trocas são mais uma etapa do acordo armistício entre Moretti e Zaeli, que retomaram as relações após quase um rompimento definitivo. Com isso, já são 9 trocas no secretaria em pouco mais de 100 dias. Antônio Roberto Pôssas de Carvalho assume no lugar de Anilton Novais, que estava no cargo após a saída de Nadir Martins Araújo em março.

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Já Marcos José da Silva assume no lugar de José Francisco Mazzuco Júnior. Marcos José está lotado no Tribunal de Contas do Estado (TCE), onde atuou como secretário-executivo de Administração e atualmente comandava a Escola Superior de Contas.

 

Cleiton Marino Santana é servidor da secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Seciteci) e atuava como diretor da Escola Técnica Estadual de Educação Profissional e Tecnológica de Cuiabá.   Ele assumiu após a saída do padre Edson Sestari, que deixou a pasta mesmo com o apoio da maioria dos diretores das escolas municipais de Várzea Grande.

 

As nomeações dos dois novos secretários ocorrem após Tião da Zaeli decidir trocar as duas pastas, conforme acordado com a prefeita após a crise interna do mês passado entre os dois.   Com isso Tião passar a controlar as duas pastas com as suas indicações, além do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE-VG).

 

Ao todo, a gestão Moretti e Zaeli já trocaram 9 secretários desde o início da gestão. Antes saíram a Nadir Martins Araújo (Administração), Carlos Alberto (Assuntos Estratégicos), Bispo Duarte (Assistência Social), Gerson Ronei Scarton Junior (Serviços Públicos), Samir Katumata (Desenvolvimento Econômico) e Maira Rosine toledo Rosa Ribeiro (Previvag).

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No caso de Carlos Alberto, esposo da prefeita Moretti, a troca ocorreu por conta da aprovação do projeto de lei que exige diploma de nível superior para ocupar cargos de secretário municipal.  Já Bispo Duarte deixou o cargo após ser alvo da Polícia Federal em uma investigação envolvendo possíveis crimes eleitorais.

 

Samir Katumata deixou a pasta para assumir a vaga de vereador, já que Lucas do Chapéu do Sol assumiu a secretaria de Serviços Urbanos.

(Gazeta Digital)

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STF valida alterações em lei que permite ao Legislativo dar nome às ferrovias estaduais

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), por meio de seus deputados e dos instrumentos normativos previstos na Constituição do Estado, divide com o Poder Executivo a competência para definição de nomes dos bens imóveis de sua propriedade. A decisão é do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em desdobramento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) proposta pelo Executivo em face dos artigos 1°, 3° e 4° da Lei Complementar Estadual n° 776/2023.

Essa norma altera a Lei Complementar n° 685/2021, que dispõe sobre o Sistema Ferroviário do Estado de Mato Grosso. A celeuma judicial foi criada a partir da concessão à Rumo Logística S/A para construção de 730 quilômetros da ferrovia, que se encontra em Rondonópolis, com destino à região Médio Norte do estado. A Rumo se antecipou e trocou o nome da ferrovia para Olacyr de Moraes, desconhecendo que ela já era conhecida como Senador Vicente Vuolo.

Vuolo foi um dos principais defensores do empreendimento, cabendo a ele as primeiras ações junto ao Governo de São Paulo no sentido de garantir a interligação com Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. No projeto que deu origem à Lei Complementar n° 776/2023, os deputados inseriram emenda para garantir que a denominação das ferrovias em Mato Grosso fosse realizada por meio de lei do Legislativo, trecho posteriormente vetado pelo Executivo. A derrubada do veto pelos parlamentares resultou na ADI.

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Para evitar supressão de instância, o Governo de Mato Grosso buscou o Órgão Especial do Tribunal de Justiça, no qual obteve êxito ao alegar prejuízos causados pela nova redação da norma. A Procuradoria-geral da ALMT recorreu ao STF e, por meio do Recurso Extraordinário com Agravo n° 1.540.211, assinado pelo procurador João Gabriel Pagot, a decisão foi reformada e validada a competência dos deputados para promoverem, de forma coabitada com o Governo do Estado, a competência para definir nomes das ferrovias.

Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes acolheu em parte o agravo da ALMT, declarando a constitucionalidade da alteração promovida pelos deputados estaduais, concedente interpretação conforme à Constituição Federal no sentido de que o dispositivo legal não excluiu a competência comum do Executivo para, mediante decreto, dispor sobre a denominação das ferrovias do Sistema Ferroviário do Estado, sendo reconhecida a existência de coabitação normativa entre o Poder Executivo (via decreto) e o Legislativo (via lei formal) para exercer a referida competência.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), comemorou a decisão como uma demonstração do que ele defende, enquanto chefe do Legislativo, que é o maior diálogo com o Executivo para evitar questões que gerem mais ações judiciais.

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“Não se entra no mérito do senador Vicente Vuolo e das décadas de luta pela ferrovia, como também não se pode diminuir a importância de um empresário da envergadura de Olacyr de Moraes, o primeiro a plantar soja em Mato Grosso e a transformar o Estado em celeiro da produção agropecuária. A decisão do ministro Alexandre de Moraes definiu que tanto o Executivo como o Legislativo têm competência para definir este tipo de questão, cada um com seus instrumentos legais”, disse Russi.

Para o parlamentar, mais importante do que o nome que terá são os efeitos que a ferrovia vai promover na vida da população, no cotidiano das cidades e no futuro de Mato Grosso e do Brasil, que poderão ampliar ainda mais seus índices de crescimento econômico e social.

Fonte: ALMT – MT

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