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GERAL

Intoxicação por metanol em bebidas adulteradas deixa 1 morto e 8 internados em SP; autoridades emitem alerta

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As autoridades de saúde e segurança emitiram um alerta oficial após o registro de nove casos de intoxicação grave por metanol em apenas 25 dias no estado de São Paulo. Uma pessoa morreu e outras oito seguem hospitalizadas, algumas em estado grave, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) de Campinas.

O que mais preocupa especialistas é a mudança no perfil das ocorrências. Diferente de episódios anteriores, ligados ao consumo de álcool adulterado por populações em situação de rua, desta vez as vítimas ficaram intoxicadas após consumir drinks como gin, vodka e whisky em bares, festas e encontros sociais. Isso significa que qualquer pessoa pode estar em risco.

Já há registro de morte confirmada e sequelas graves, como casos de cegueira.

A suspeita é de que bebidas estejam sendo adulteradas com metanol, um álcool industrial extremamente tóxico que não pode ser identificado pelo cheiro, cor ou sabor. Pequenas quantidades já são suficientes para provocar intoxicação severa.

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Casos confirmados

  • Limeira (SP): homem de 30 anos internado em estado grave após consumir whisky em um churrasco.

  • São Paulo (capital): sete pessoas hospitalizadas em diferentes bairros. Um jovem de 27 anos segue em estado gravíssimo após beber em uma festa universitária. Um homem de 50 anos morreu em decorrência da intoxicação.

  • Bragança Paulista: homem de 52 anos encontrado inconsciente em casa; segue internado após 10 dias em coma.

Mobilização emergencial

O governo federal acionou o Sistema de Alerta Rápido (SAR) e notificou a Anvisa, o Ministério da Saúde, a Vigilância Sanitária e órgãos de defesa do consumidor. Uma reunião emergencial do Comitê Técnico do SAR está marcada para segunda-feira (29) e reunirá representantes da Polícia Federal, Receita Federal, órgãos de saúde e perícia para definir medidas de contenção.

Recomendações

As autoridades reforçam: diante de sintomas como náusea, tontura, visão turva ou perda de consciência após consumir bebida alcoólica, é fundamental procurar atendimento médico imediato. O tratamento pode envolver o uso de antídotos e até hemodiálise.

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CIDADES

Câncer de mama: diretriz do Ministério da Saúde amplia mamografia a partir dos 40 anos

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O mês de outubro marca o início da campanha Outubro Rosa, voltada à prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer de mama. Em 2023, o Ministério da Saúde alterou sua recomendação oficial e passou a indicar que mulheres da população em geral realizem a mamografia antes dos 40 anos sem sinais ou sintomas de câncer. Até então, a orientação era iniciar o rastreamento somente aos 50 anos, com intervalo de dois anos entre os exames.

 

A decisão acompanha a tendência já apontada por especialistas: o aumento de casos em mulheres mais jovens. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), para cada ano do triênio 2023-2025, o Brasil deve registrar 73.610 novos casos de câncer de mama, com uma taxa de incidência estimada em 41,89 casos por 100 mil mulheres. O tumor segue como o mais frequente entre mulheres no país, excluindo os de pele não melanoma.

 

Mato Grosso: queda nos exames

 

Em Mato Grosso, os desafios se somam ao cenário nacional. Entre janeiro e julho de 2024, foram realizadas 18.064 mamografias pelo SUS, contra 22.878 no mesmo período de 2023 — uma queda de 21%. Os números preocupam porque reduzem as chances de diagnóstico precoce. Além disso, estimativas do INCA apontam que até 2025 o estado terá cerca de 26 mil novos casos de câncer, sendo o de mama o mais incidente entre as mulheres, respondendo por 55,40% dos diagnósticos femininos.

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Para a médica mastologista Fabiana Muniz, a atualização da diretriz ministerial é positiva, mas tardia. “A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda há pelo menos  20 anos que a mamografia seja realizada a partir dos 40 anos em mulheres da população em geral, mas o Ministério da Saúde só agora passou a adotar essa diretriz. Isso mostra o quanto estamos atrasados. Hoje já vemos um aumento preocupante de casos em mulheres próximas dos 40 anos, quando antes a faixa etária mais afetada era de 55 a 60 anos. O que o Ministério Público apresenta como novidade de acesso  da mamografia agora as mulheres de 40 anos já deveria ser rotina há muito tempo.”

 

Ela acrescenta que a mudança precisa vir acompanhada de estrutura: “a prevenção não funciona por conta própria. É preciso acesso ao diagnóstico rápido e políticas públicas que cheguem também às regiões mais remotas”.

 

O desafio do diagnóstico precoce

 

A detecção precoce do câncer de mama é considerada fundamental para o sucesso do tratamento. Estudos apontam que, quando identificada em estágio inicial, a doença tem até 95% de chance de cura. No entanto, o acesso desigual aos serviços de saúde continua sendo um obstáculo.

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O Novembro Rosa, mais uma vez, reforça a necessidade de ampliar políticas efetivas, garantir exames regulares e levar atendimento para todas as regiões do país.

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