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ECONOMIA

Com extensa programação, 2ª Semana da Agroecologia mostra a força da agricultura familiar e camponesa em MT

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A agroecologia integra a produção de alimentos saudáveis, livre de agrotóxicos, por meio de práticas ecológicas, respeitando os ecossistemas e promovendo a biodiversidade

Com o tema “Saúde e bem viver no campo e na cidade”, a 2ª Semana da Agroecologia, que acontece entre os dias 03 e 06 de dezembro em Cuiabá, terá uma programação recheada com oficinas, Feira Estadual da Reforma Agrária, troca de sementes crioulas, apresentações artísticas, exibição de filmes, rodas de conversa, entre outras atividades.

A agroecologia tem se consolidado como único modelo viável para a agricultura no Brasil, promovendo a sustentabilidade e a inclusão social, especialmente na agricultura familiar. Em Mato Grosso, apesar da predominância do agronegócio, a agroecologia vem conquistando espaço e resistindo nos territórios, com práticas e manejos diferenciados que geram autonomia aos agricultores e a partir de organização e mobilização entre as comunidades e movimentos sociais.

Durante cinco dias, a população poderá conhecer um pouco desse universo, que integra a produção de alimentos saudáveis, livre de agrotóxicos, por meio de práticas ecológicas, respeitando os ecossistemas e promovendo a biodiversidade. O evento terá a participação de lideranças e organizações do movimento agroecológico, de diversas regiões de Mato Grosso.

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Serão aproximadamente 200 participantes, entre agricultores, estudantes, quilombolas, indígenas, povos e comunidades tradicionais, assentados da reforma agrária, professores e pesquisadores. “É uma construção com bastante representatividade das populações de Mato Grosso que desenvolvem experiências agroecológicas, que lutam pela agroecologia, desde movimentos sociais, organizações da sociedade civil, assim como instituições públicas”, explica Valdeir Souza, da direção estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST/MT) e membro da organização do evento.

Para Herman Oliveira, um dos coordenadores do projeto, um dos principais objetivos do evento é dar visibilidade ao tema, aos protagonistas envolvidos e mostrar a força da agroecologia. A mobilização visa envolver a sociedade da capital e fortalecer a agroecologia, buscando principalmente maior estruturação e incentivo às políticas públicas voltadas à agroecologia em Mato Grosso.

“É um momento de mostrar para a sociedade que não existe só o agronegócio. Existem centenas de práticas em todo o estado, de produção de comida de verdade, sem veneno. Existe esse caminho de produção, que ao mesmo tempo se propõe à manutenção sustentável dos ecossistemas, e também possibilita a geração e distribuição de renda, e a manutenção da saúde da população, com comida de qualidade e com um preço justo”, sintetiza Oliveira.

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A 2ª Semana da Agroecologia é construída via governança coletiva, envolvendo mais de 30 organizações da sociedade civil e instituições públicas. O evento é realizado pelo Instituto Caracol, viabilizado pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (SEAF), e conta com recursos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Lúdio Cabral. Já a Feira Estadual da Reforma Agrária, que também integra a programação, faz parte da Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária da UFMT, com apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar.

Mais informações podem ser obtidas via conta da 2ª Semana da Agroecologia no Instagram:

https://www.instagram.com/semanadaagroecologia/

 

 

 

 

 

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CIDADES

2ª Semana da Agroecologia começa com feira, troca de sementes e atrações culturais

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Nesta terça-feira (03), começa a jornada de atividades referentes à 2ª Semana da Agroecologia em Cuiabá. A programação inclui oficinas, mesas, rodas de conversa, feira da reforma agrária e apresentações culturais, destacando a importância de práticas agrícolas sustentáveis e a produção de alimentos saudáveis.

Após a sessão solene de abertura na Assembleia Legislativa de Mato grosso (ALMT), às 09h00 desta terça-feira, acontece a conferência de abertura “Saúde e bem viver no campo e na cidade”, com o Professor Dr. Wanderlei Pignati, seguida de debate sobre o tema. No período da tarde iniciará a Feira Estadual da Reforma Agrária, na Praça Alencastro, a partir das 14h00, conjuntamente acontecerá rodas de conversa e intervenção artística da Revista Jumto e apresentação do grupo Buriti Nagô.

A Feira Estadual da Reforma Agrária é uma iniciativa do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST-MT) e do Grupo de Intercâmbio em Agroecologia (GIAS). “O objetivo da feira é dialogar com a sociedade sobre a importância dessa pauta, que é a luta pela reforma agrária, debatendo a importância dos movimentos sociais do campo para o processo de democratização do acesso à terra, que a ocupação como ação política na luta é fundamental para construir territórios voltados a produção de alimentos saudáveis para a população urbana”, resume Valdeir Souza, da Direção Estadual do MST/MT e membro da organização do evento.

Na quarta-feira, a programação segue na Praça Alencastro, com o segundo e último dia da Feira Estadual da Reforma Agrária, das 08h00 às 20h00, acontecendo novamente rodas de conversa e às 18h30 show de Gê Lacerda e às 19h10 tem intervenção artística da Revista Jumtos, tudo na Praça Alencastro.

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Em um contexto de crescente preocupação com os impactos ambientais da agricultura convencional, a agroecologia se apresenta como único caminho viável para garantir a segurança e soberania alimentar e a preservação dos bens naturais. “A expectativa é que a população compareça na feira da Reforma Agrária, que conheça essa produção, deguste e compare sabores, valores e que esse seja o início de um processo de fortalecimento mútuo: saúde popular e produção de alimento saudável, com preço justo”, avalia Herman Oliveira, um dos coordenadores do projeto.

Na quinta-feira (05), a programação começa com troca de sementes crioulas no estacionamento do Restaurante Universitário (RU) da UFMT, das 08h30 às 10h30. Na sequência tem oficinas, mesas, exibição de filmes no Cine Monjolo, apresentação do grupo de maracatu Buriti Nagô e show da cantora Estela Ceregati, às 20h30. Na sexta-feira, as atividades também serão concentradas nas dependências da UFMT, com a Ecofeira, rodas de conversa, exibição de filmes e encerramento com show da banda Calorosa, às 19h30, no estacionamento do RU.

A iniciativa reforça a necessidade de políticas públicas e ações voltadas à ao fortalecimento da produção sustentável de alimentos. O evento em conjunto à Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária (JURA-UFMT).

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“A agroecologia tem tudo a ver com reforma agrária, por isso a gente uniu as duas atividades. É importante garantir a reforma agrária popular no Brasil, para que as pessoas tenham acesso à terra, à água, recursos para produção de alimentos, e que essa produção seja feita de forma sustentável, com respeito à natureza e à saúde humana. Trazer esse evento para a universidade, é ampliar esse espaço de produção científica, de diálogo com as comunidades, então é um momento muito importante para todos esses protagonistas”, afirma Marcia Montanari, professora do Instituto de Saúde Coletiva (ISC) da UFMT, que integra a comissão organizadora do evento.

A 2ª Semana da Agroecologia é construída via governança coletiva, envolvendo mais de 30 organizações da sociedade civil e instituições públicas. O evento é realizado pelo Instituto Caracol, viabilizado pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (SEAF), e conta com recursos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Lúdio Cabral. Já a Feira Estadual da Reforma Agrária, que também integra a programação, faz parte da Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária da UFMT, com apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar.

A programação completa pode ser acessada via conta da 2ª Semana da Agroecologia no Instagram: https://www.instagram.com/semanadaagroecologia/

 

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