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Incontinência urinária e o cuidado com a saúde feminina

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A incontinência urinária é, infelizmente, uma realidade na vida de muitas mulheres. Recentemente, li um estudo da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) no qual foi revelado que cerca de 45% das brasileiras com mais de 40 anos convivem com essa condição. Esse número não é apenas um índice estatístico. Ele representa milhões de mulheres que, muitas vezes, enfrentam esse problema em silêncio, cercadas por vergonha e falta de orientação adequada.

É por isso que decidi trazer esse assunto para uma conversa franca e acolhedora. Mas, antes de tudo, vamos entender o que é a incontinência urinária. Da forma mais simples possível, podemos dizer que é a incapacidade de controlar a saída de urina. Existem dois tipos mais comuns. A de esforço, ocorre ao tossir, espirrar, rir ou fazer atividades físicas. Já a de urgência, é quando há uma vontade súbita de urinar, muitas vezes sem tempo suficiente para chegar ao banheiro.

Para muitas mulheres, esses episódios são acompanhados de constrangimento e frustração, mas é importante lembrar que você não está sozinha nessa jornada. Por que esse problema é tão comum, especialmente após os 40 anos? Vários fatores contribuem para isso. As alterações hormonais da menopausa, o envelhecimento natural dos músculos do assoalho pélvico, múltiplos partos, e até mesmo o sedentarismo podem desempenhar um papel importante.

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O impacto dessa condição vai além do físico. Entre as mulheres afetadas são comuns os relatos de sentimento de baixa autoestima, vergonha e até isolamento social. Algumas deixam de praticar atividades que amam, como dançar, fazer exercícios ou sair com amigos, por medo de passar por situações constrangedoras. O que muitas não sabem é que a incontinência urinária não é uma consequência inevitável do envelhecimento.

Ela pode ser prevenida, tratada e, em muitos casos, completamente revertida. A medicina oferece hoje um leque de possibilidades para melhorar a qualidade de vida das mulheres que enfrentam esse distúrbio. Opções que vão desde um tratamento clínico mais tradicional até ferramentas mais modernas e não invasivas, como o uso de laser e terapias hormonais. Cada caso é único, mas com os cuidados certos, é possível recuperar o controle e viver sem medos.

É por isso que reforço a importância de ficar atenta aos sinais do seu corpo. Perdas urinárias frequentes, necessidade de ir ao banheiro várias vezes ao dia ou durante a noite, e dificuldade para segurar a urina são indícios de alerta. Se você se identificou com algum desses sintomas, não hesite em procurar ajuda. Conversar sobre saúde íntima não deve ser um tabu, deve ser um ato de amor-próprio e autocuidado.

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Drª Bruna Ghetti é médica ginecologista, referência em saúde íntima e longevidade da mulher

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O Papel dos Hormônios no Emagrecimento: Entenda os Obstáculos para Perder Peso

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Muitas pessoas enfrentam dificuldades para emagrecer, mesmo seguindo dietas rigorosas e praticando exercícios. Um dos fatores muitas vezes negligenciados é o impacto dos hormônios no metabolismo e na regulação do peso corporal.

 

Hormônios que Influenciam o Emagrecimento

  1. Insulina: Produzida pelo pâncreas, a insulina regula os níveis de glicose no sangue. O excesso desse hormônio, muitas vezes causado por uma alimentação rica em carboidratos refinados, pode levar à resistência à insulina, dificultando a queima de gordura e favorecendo o acúmulo de peso.
  2. Cortisol: Conhecido como o hormônio do estresse, o cortisol elevado de forma crônica pode levar ao acúmulo de gordura abdominal e ao aumento do apetite, especialmente por alimentos calóricos e açucarados.
  3. Leptina: Produzida pelas células de gordura, a leptina sinaliza ao cérebro quando estamos saciados. Porém, em casos de obesidade, pode haver resistência à leptina, fazendo com que a pessoa continue sentindo fome mesmo após comer.
  4. Grelina: Ao contrário da leptina, a grelina é o hormônio da fome, sendo produzida no estômago. Dietas restritivas podem aumentar seus níveis, dificultando a adesão a um plano alimentar saudável.
  5. Hormônios da tireoide (T3 e T4): Essenciais para o metabolismo, os hormônios tireoidianos regulam o gasto energético do corpo. Quando há hipotireoidismo, a taxa metabólica reduz, tornando o emagrecimento mais desafiador.
  6. Estrógeno e Testosterona: Em mulheres, a queda do estrógeno na menopausa pode levar ao aumento da gordura abdominal. Já nos homens, baixos níveis de testosterona estão associados ao acúmulo de gordura e à perda de massa muscular.
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Como Equilibrar os Hormônios para Facilitar o Emagrecimento?

  • Alimentação adequada: Evitar excesso de açúcar e carboidratos refinados para reduzir a resistência à insulina.
  • Gerenciamento do estresse: Técnicas como meditação e exercícios físicos ajudam a controlar o cortisol.
  • Sono de qualidade: Dormir bem regula a produção de leptina e grelina, evitando a fome excessiva.
  • Atividade física regular: Exercícios ajudam na regulação hormonal, incluindo a melhora da sensibilidade à insulina e o estímulo à produção de hormônios anabólicos.
  • Acompanhamento médico: Em casos de desequilíbrio hormonal, é essencial buscar orientação profissional para avaliar a necessidade de tratamentos específicos.

 

O funcionamento adequado dos hormônios é essencial para um emagrecimento saudável e sustentável. Se você enfrenta dificuldades para perder peso, pode ser a hora de investigar sua saúde hormonal com um profissional especializado.

 

Dra. Ana Flávia von Eicheendorff – CRM 9343

Consultas: (65)93300-8972

Endereço: Rua Almirante Henrique Pinheiro Guedes, 431. Clínica Dermàtique. Bairro: Duque de Caxias. Cuiabá-MT.

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