ATENTADO EM BRASÍLIA; VÍDEO 15.11.2024 | 15h00 Tamanho do texto A- A+ Morador de Cuiabá viu homem-bomba e mandou esposa correr
Publicado em
16/11/2024 10:09:01
por
Mídia News
O consultor agrário Roberto Miranda Pita testemunhou o momento em que Francisco Wanderley Luiz, o homem-bomba que se explodiu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), na noite de quarta-feira (13), chegou ao local. Vindo de Cuiabá, o profissional havia participado de uma sessão na Suprema Corte e, ao sair do prédio, se deparou com Francisco.
Esse rapaz veio com uma bomba na mão. E jogou para o lado da estátua. Ele não acertou. A bomba explodiu para outro lado
Ao Metrópoles, Roberto detalhou o momento. “Muito deprimente ver a pessoa tirando a vida dessa forma”.
Pita estava acompanhado da esposa. “Primeiro, ouvimos uns foguetórios, para o lado da Câmara Federal. Nós pensamos que era um foguetório, alguém comemorando alguma coisa. Até achamos estranho. Continuamos caminhando. Tinha segurança andando um pouco a nossa frente, parece que ele já tinha percebido o rapaz. E esse rapaz veio com uma bomba na mão. E jogou para o lado da estátua. Ele não acertou. A bomba explodiu para outro lado”, contou Roberto.
Ele e a mulher saíram correndo e chegam a aparecer nas imagens das câmeras de segurança, atrás de Francisco, quando ele joga a bomba em si mesmo. “Ele vem em nossa direção e acende outra bomba. Aí, falei para minha esposa: corre. Eu não sabia o que ele poderia fazer. Falei para minha esposa: corre”.
O consultor agrário ficou atento a movimentação de Francisco, mas se surpreendeu quando viu o homem parar. “Ele parou com a bomba acesa deitou no chão. Ele deita no chão com a bomba do lado da cabeça dele”, lembrou.
Candidato a vereador
Francisco foi candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL), em 2020, na cidade de Rio do Sul (SC), onde morava. Lá, ele era conhecido como Tiü França. Ele morreu no local, no momento da explosão.
O homem estava no Distrito Federal havia cerca de três meses, morando em uma casa alugada em Ceilândia.
Segurança
Pouco antes de Francisco se explodir, um carro registrado no nome dele também explodiu, no estacionamento próximo ao STF. Após o ocorrido, como medida de segurança, os ministros do Supremo foram retirados às pressas, e o perímetro da Praça dos Três Poderes foi isolado pela polícia, devido ao risco de novas explosões.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) realizou perícia no local dos ataques. A Polícia Federal (PF) anunciou que um inquérito será instaurado para apurar as circunstâncias do episódio.
Em resposta ao ocorrido, a segurança foi reforçada nos prédios dos palácios do Planalto, da Alvorada e do Jaburu.
Na madrugada e manhã desta quinta-feira (14/11), os prédios do STF passam por uma varredura completa para verificação de eventuais artefatos.
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), parabenizou, nesta terça-feira (28), a condução do governador Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, pela megaoperação policial realizada nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte carioca. A ação, considerada a mais letal da história do Rio, já resultou em 128 mortes desde o início das incursões, na terça-feira (28), e tem como alvo o Comando Vermelho (CV), uma das principais facções criminosas do país.
Durante um vídeo gravado, Mendes afirmou que a polícia fluminense está enfrentando o crime organizado com firmeza e destacou a importância do enfrentamento direto à criminalidade.
“A polícia está enfrentando traficantes que reagiram com barricadas, queimando pneus e atirando contra os agentes. Quero parabenizar o governador Cláudio Castro e todas as forças de segurança do Rio de Janeiro que resolveram enfrentar a criminalidade naquele importante estado do nosso país”, disse.
O governador mato-grossense também criticou o sistema penal brasileiro, afirmando que a legislação atual contribui para o avanço da violência e da impunidade.
“É lamentável que as leis brasileiras tenham permitido que as coisas chegassem aonde chegaram. Bandido não respeita mais a polícia, não respeita mais a pena, perdeu o medo do nosso Judiciário e das punições. Precisamos mudar isso no Brasil”, afirmou.
Apesar de reconhecer a gravidade das mortes registradas, Mendes reforçou que o combate ao crime precisa ser feito com coragem e firmeza.
“Mortes são sempre lamentáveis, mas é necessário ter coragem para enfrentar a criminalidade. Não é possível deixar que criminosos e bandidos dominem bairros, regiões e cidades inteiras no nosso país, como está acontecendo”, disse o governador.
A operação no Rio de Janeiro mobiliza milhares de agentes de segurança, com apoio de blindados e aeronaves. Segundo o governo fluminense, o objetivo é retomar o controle territorial de áreas dominadas por facções e reduzir os índices de violência armada.
Pelo menos 85 pessoas morreram, 4 delas policiais e 81 foram presas, nesta terça-feira (28) em uma megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Quase 100 fuzis foram apreendidos.
Moradores do Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, levaram pelo menos 64 corpos para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, uma das principais da região, já são 128 mortes, os corpos levados à praça não constavam dos números oficiais.
Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.
Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.